Gostei tanto deste artigo que o vou transcrever para quem quer ler....
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http://scubafjf.06fr.com/Fernando-Julio-b1/RESPIRACAO-DURANTE-O-MERGULHO-b1-p20.htm
Caros companheiros de mergulho
Sei que não dizer ou ensinar nada de novo, mas para os mais novos pode servir para alguma coisa.
A maioria dos companheiros de mergulho frequentemente sente desconforto ou até mesmo a sensação de mau estar.
Por vezes e talvez até com alguma frequência enjoos e dores de cabeça, tudo derivado ao acumular CO2.
Certamente não conseguem entender o porquê da utilização de tanto lastro e qual a razão porque têm um consumo de ar elevado.
Na maioria das vezes porque inspiram o ar de uma forma defeituosa, rápida e com pausas prolongadas entre a inspiração/expiração.
Quando se suspende a inspiração com a ideia que se consome menos ar, está ERRADO porque tem um efeito contrário, dado que estamos a provocar o aumento de CO2 no nosso organismo, fazendo com que o nosso sistema nervoso central reaja aumentando o número de ventilações para repor os níveis de oxigénio necessário.
Sendo assim fica-se exposto aos sintomas de intoxicação por CO2.
Assim, logo que começamos a utilizar equipamento autónomo de mergulho, devemos começar logo a adquirir as técnicas correctas de respiração durante o mergulho/imersão.
A troca gasosa deve feita de uma forma lenta na expiração e inspiração, porque só assim estamos a diminuir o CO2 e por inerência evitar a intoxicação por CO2 ( hipertensão pulmonar).
A expiração deve ser lenta e profunda, libertando assim o máximo possível de CO2 acumulado desde os brônquios á boca, porque caso contrário quando inspiramos novamente, vamos devolver ao nosso organismo o CO2 libertado ( ar usado da inspiração anterior) deixado nas vias respiratórias, provocando assim uma aumento de CO2 no sistema arterial.
A inspiração lenta e relaxada.
Não há necessidade de se inspirar até os pulmões ficarem cheios, porque basta um pouco mais de metade da intensidade normal para que a hemoglobina no sangue fique quase saturada de oxigénio.
Fj
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