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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Polícias atentos e bronzeados - JN

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Polícias atentos e bronzeados

00h30m

NATACHA PALMA
Quatro agentes da PSP patrulham de bicicleta a praia do Furadouro há mais de um mês. Nesse período, garante o comandante de Ovar, não houve ocorrências.
foto JOSÉ CARMO/GLOBAL IMAGENS
Polícias atentos e bronzeados
“A primeira semana foi a pior”, conta Jorge Bernardino, um dos quatro agentes das PSP de Aveiro que desde meados de Junho reforçam a segurança no Furadouro, em Ovar, ao volante de bicicletas.
“Sou moreno por natureza, mas não escapei aos vermelhões”, continua, mostrando as barrigas das pernas e os antebraços bem queimados. “É um bronze tipo pedreiro”, confessa, encolhendo os ombros. Mais sacrificado foi, porém, Nuno Branco, cuja pele faz jus ao nome sendo por isso mais necessitado de protecção extra. “O protector solar não pode faltar”, explica, entre risos.
A conversa é, provavelmente, pouco própria tratando-se de agentes da autoridade, ainda mais sendo uma equipa que, segundo o seu próprio chefe, José Ribeiro, bem como o comandante da PSP de Ovar, Benjamim Ribeiro, tem, desde que entrou no activo, uma taxa de sucesso de 100%. A verdade é que, apesar das equipas velocipédicas da PSP já não serem novidade no Furadouro, ainda assim continuam a chamar a atenção.
“São as bicicletas, mais o facto de andarmos de calções, capacete e óculos escuros. Tudo isso atrai a atenção, sobretudo das crianças que gostam de nós. E os mais idosos também”, conta Jorge Bernardino.
“Mal nos vêem chegar, várias as pessoas vêm ter connosco, umas por mera curiosidade, outras para pedir informações ou para dar conta de situações irregulares, sobretudo de estacionamento, ou mesmo só para trocar umas palavras. As pessoas mais velhas gostam de falar connosco e não desperdiçam uma oportunidade”, acrescenta Nuno Branco.
Mas, ao que parece, nem toda a gente tem o perfil certo para o trabalho. “Têm de ser pessoas muito educadas, muito presentes e com grande disponibilidade”, salientou Benjamim Ribeiro. “E voluntárias também”, acrescentou José Ribeiro, recordando que só leva a cabo aquele trabalho quem para tal se oferece.
“O objectivo é sobretudo impedir furtos a pessoas e de veículos e também a residências. E a verdade é que, em cerca de um mês de actividade, não foi registada qualquer ocorrência”, explicou Benjamim Ribeiro, que considera ser aquele o tipo de policiamento mais eficaz para a zona em causa.
O segredo, esse, reside na facilidade de deslocação que, numa zona daquelas, só é possível para quem anda de bicicleta. ?Podemos ir a todos os cantos já que não somos obrigados a cumprir as normais regras do trânsito. Isso torna-nos muito próximos e ao mesmo tempo mais difíceis de ver aproximar?, concluiu José Ribeiro.

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